domingo, 27 de setembro de 2020

O culto à mulher

 

Homens hoje em dia são treinados, programados e influenciados por vários (senão todos) os setores da sociedade para a idolatria ao feminino.

O leitor saberá que é um desses quando ao final do texto ter a percepção de que o escritor odeia as mulheres.

Não é de hoje que a figura feminina vem sendo idolatrada, por um período curto da história, talvez unicamente na idade média a figura feminina não tenha sido engrandecida e endeusada como em todos os períodos da história. Apesar do culto à virgem Maria e ao consequente marianismo presente nos países católicos.

O que nos leva a adotar tal tipo de comportamento? O que nos faz deixar de lado nossa auto-estima, orgulho próprio e respeito em busca da validação e aprovação feminina?

A primeira resposta é óbvia: fomos criados por mulheres. E mesmo que não fossemos, nossos pais, tios e modelos masculinos foram criados por mulheres. E mesmo que não fossem, os rituais de passagens masculinos desapareceram.

Desde a presente música idolatrando a presença feminina e diminuindo a importância masculina (pagode, sertanejo etc) até aos filmes (romances de hollywood, onde o homem faz de tudo pra "ganhar" a mulher) ou os livros. Toda a cultura atual é ginocentrista e vem cada dia mais enaltecer o feminino e diminuir o masculino como se fosse algo maligno.

Todo os espaços masculinos foram ocupados e não sobrou nada que ensine o homem a ser homem. Ser homem virou ser um "fora da lei".

O masculino foi esquecido, jogado ao ostracismo e o que sobrou foi apenas uma enorme confusão nos pápeis de gênero, relacionamentos e família. Tudo orquestrado meticulosamente.

O homem colocou a mulher num pedestal, tal atitude impulsiona o número de divórcios (80% iniciados por mulheres), a depressão masculina e o alto número de suícidio entre os homens. Homens que mais parecem burros de carga, trabalhando extensivas horas ao "sustento de sua família". Quando sua mulher ganha R$1 a mais o larga dizendo ser independente, bem resolvida e que não precisa mais do mesmo.

O homem se esqueceu de sua força e do seu papel e de como o mundo precisa dele, pra transformá-lo e não de mulheres. O masculino é a força transformadora do mundo, o que faz a sociedade mover e se renovar, mas tudo está sendo organizado visando uma falsa impressão que a mulher desempenha esse papel.

Não me alongando porque o assunto é extenso. O homem precisa reclamar o seu papel, não ter medo de ser odiado, não ter medo de ser nem mesmo preso se assim precisar. Precisa se colocar como ponto referencial, quer seja externo ou interno, em sua própria mente. Deixando de lado a característica femiina de querer ser amado e referenciado por todos. O homem precisa odiar um pouco e ser odiado por muitos. Vamos começar por isso.